José Batista de Magalhães, filho de João Baptista de Magalhães e de Candida Pereira da Silva, nasceu em Porto Alegre no dia 29 de setembro de 1870. Mais conhecido por JUCA BATISTA.

Foi casado com Otylia Flores de Magalhães e tiveram três filhos.

Suas terras iam do arroio Capivara (atualmente situado no bairro Ipanema) e o Guaíba e faziam limites de com a fazenda de Bernardo Dreher, onde hoje está a Pedra Redonda, o Jardim Isabel e o Morro do Osso e a Lomba do Capitão Alexandre, atualmente conhecida por estrada da Cavalhada. A extensão de suas terras abrangia desde o Belém Velho até o atual Ipanema

Juca se transformou em um próspero comerciante e estancieiro fez crescer a herança deixada por seu pai, sua vida era de muito trabalho e ajuda ao próximo.

Juca Batista aproveitou bem a natureza da região, desenvolvendo a plantação de árvores frutíferas e criação de gado leiteiro.

Sua residência ficava nas imediações da avenida que hoje leva seu nome, estrada que, no passado, apesar do chão batido, era a única possibilidade de deslocamento entre o centro e a zona sul da cidade. O asfalto só viria bem mais tarde, na década de 1930, uma iniciativa do então vereador Flores da Cunha, na época, padrinho de Juca.

Por muitos anos Juca Batista empreendeu ações em prol da comunidade carente, tanto do seu bairro como dos vizinhos. Deslocando-se, de barco, pelo rio, fornecia produtos oriundos de sua fazenda a outras regiões da cidade.

Em 1896, forneceu as primeiras mudas de árvores frutíferas e verduras aos pioneiros colonos da Vila Nova. Também mantinha, por meio de um trabalho social, algumas instituições de caridade, entre elas a Santa Casa de Misericórdia, o Pão dos Pobres e o Asilo Padre Cacique, desenvolvendo assim, seu lado filantrópico.

Fundador da primeira casa comercial no bairro, local em que se podia comprar desde o alfinete até alimentos perecíveis como açúcar e café, Juca Batista doou uma parte de suas terras para a construção do cemitério da Vila Nova e para a Escola Estadual Odila Gay da Fonseca em Ipanema.

Faleceu em Porto Alegre em 1951.

Atualmente, o nome Juca Batista é lembrado em avenida e linha de ônibus que liga o Jardim Urubatã ao centro de Porto Alegre, e também pela extensa avenida, que vai da Avenida Cavalhada até Belém Novo, uma forma de lembrar pelas realizações e homenagear aquele que foi um dos primeiros empreendedores da região.”

Foi denominada Estrada Juca Batista (antiga Estrada Belém Novo), pela Lei 1554/1955 e posteriormente alterada para Avenida Juca Batista pela Lei 5737/1986

Texto de Miriam Lima

Fonte e fotos: https://janeterm.wordpress.com/…/o-empreendedorismo…/…

https://www.familysearch.org/tree/person/about/GXWT-ZQJ consultado em 22/08/2022 às 10h35min

https://leismunicipais.com.br/prefeitura/rs/porto-alegre consultado em 22/08/2022 às 11h50min

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