RUAS DO LOTEAMENTO VIVENDAS NOVA IPANEMA

ISIDORO BETTIO, nasceu em 18 de março de 1926, filho de Luiz e Maria Bettio, agricultor aposentado e grande benemérito do Hospital Vila Nova e da comunidade de Belém Velho, Campo Novo e Vila Nova, era casado com Wilma da Silva Bettio e tiveram quatro filhos. Apesar de homem simples, teve grande participação na sua comunidade, morreu de enfarto no Hospital Vila Nova, no dia 02 de dezembro de 1985. Lei 10190/2007

ATTILIO BETTIO, irmão mais velho de Isidoro Bettio, nasceu em 08 de setembro de 1923, assim como seu irmão era agricultor e grande benemérito do Hospital Vila Nova e da comunidade da região, era casado com Ilda Teresa Alves da Silva e tiveram cinco filhos, também como seu irmão, morreu de enfarto no Hospital Vila Nova, no dia 20 de maio de 1996. Lei 10108/2006

ALEXIO FAGHERAZZI, nasceu em Farroupilha em 30 de julho de 1945, filho de Pedro Fagherazzi e Arumelinda Lucia Crocoli Fagherazzi, era casado com Maria Teresa Bettio Fagherazzi, filha de ISIDORO BETTIO, o Sr. Alexio, assim como o sogro, era agricultor e benfeitor da comunidade, faleceu em 17 de janeiro de 2001 e deixou três filhos. Lei 10110/2006

ALCIBIADES MARTINS DA ROCHA, nasceu em 20 de setembro de 1909, em Porto Alegre, filho de Antonio Martins da Rocha e Malvina Francisco Nunes, era agricultor e grande humanista, homem muito bem quisto nas comunidades de Belém Velho, Restinga, Belém Novo, Hípica, Ponta Grossa, Lami, Extrema e Canta Galo. Era asado com Belcina Souza da Rocha, e tiveram quatro filhos, tendo sido sempre um agregador familiar. Desenvolveu seu trabalho no extremo sul de Porto Alegre. Faleceu em 12 de julho de 1983. Lei 10162/2007

THEREZINHA ROCHA DA SILVA, nasceu em Porto Alegre, no ano de 1940, filha de Alcibiades Martins da Rocha (o pai também dá nome a uma rua no loteamento Vivendas Nova Ipanema) e Belcina Souza da Rocha, era aposentada e foi uma grande humanista, era muito querida na comunidade da zona Sul. Casada com Jorge Alves da Silva, deixou dois filhos, tendo sido sempre uma agregadora familiar e religiosa. Desenvolveu seu trabalho na comunidade de Belém Novo e no extremo sul. Faleceu em 18 de fevereiro de 2003. Lei 10101/2006

Antonio Pinheiro Cabral

ANTONIO PINHEIRO CABRAL – Antonio Estevam Pinheiro Cabral, nasceu em São Luiz Gonzaga, no dia 12 de junho de 1924. Cursou o secundário no Colégio Anchieta, nesta capital, concluindo-o em 1941. Dedicou-se ao estudo das Ciências Físicas e da Matemática. Integrou a primeira turma de graduados em Física e a segunda de graduados em Matemática pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Decidido a seguir carreira como pesquisador, foi para o Rio de Janeiro prosseguir seus estudos no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, onde trabalhou ao lado de cientistas como César Lattes, José Leite Lopes e Roberto Salmeron. Pinheiro Cabral voltou mais tarde a Porto Alegre para criar o Centro de Pesquisas Físicas da UFRGS, instituição na qual realizou pesquisas e ensinou por muito tempo. Pode-se dizer que sua vida profissional foi marcada pela pesquisa em Física e pela docência, esta exercida com destaque no Colégio Estadual Júlio de Castilhos, nas décadas de 40 e 50, e na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, até 1995. Nos anos 50 foi um dos fundadores da Associação dos Professores Licenciados do Rio Grande do Sul. Foi ele o último remanescente da primeira geração dos Pinheiro Cabral, família que teve sempre intensa atuação no campo político e esportivo do Estado. Professor Cabral “gabava-se” de ser, entre os oito irmãos Pinheiro Cabral, o único e (fervoroso) gremista. Enxadrista exímio, foi sócio-fundador do Clube de Xadrez de Porto Alegre. Era casado com Emília Salvador Cabral, com quem teve seis filhos. Faleceu em Porto Alegre, no dia 29 de maio de 2001. Lei 10121/2006

Hebe Tourinho

HEBE TOURINHO, médica pediatra e professora universitária, com especialização em Pediatria na Universidade de Londres, dentre outros, nasceu no Rio de Janeiro em 09 de março de 1930, filha de Hermeto da Soledade Tourinho e Eleonora Tourinho. Desenvolveu seu trabalho sempre na área da Pediatria, começando como professora assistente do Departamento de Pediatria da FAMED/UFRGS, e galgou os cargos de Professora, Adjunta 3 e 4, dedicou-se, exclusivamente, ao setor de ensino de Pediatria Social, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Também foi Médica da Secretaria da Saúde de Porto Alegre e Chefe do Setor Materno-Infantil dessa entidade; Responsável pela Disciplina de Pediatria Social, como Professora Assistente; Professora de Fisiopatologia da Nutrição na Unisinos, em São Leopoldo; Diretora Executiva do Hospital da Criança Conceição. Além de sua contribuição valiosa no atendimento e formação de nossas crianças, dedicou-se ao ensino da Pediatria com a sofreguidão dos apaixonados por uma causa: o bem estar de todas as crianças. Faleceu em 16 de abril de 2006, em Porto Alegre. Lei 10106/2006

Pedro da Silva Nava

PEDRO DA SILVA NAVA, nasceu em Juiz de Fora, MG, no dia 05 de junho de 1903, . Perdeu o pai, também Médico, aos oito anos. Aos dez anos, perdeu também a avó materna, mudando-se com a mãe e os irmãos para Belo Horizonte. Estudou em colégios internos, primeiro em Belo Horizonte, e depois no Rio de Janeiro, onde viera morar com o tio Antônio Salles. Ingressou na Faculdade de Medicina, em Belo Horizonte, em 1921. Passou então a conviver estreitamente com jovens intelectuais e literatos daquela capital, que se reuniam no Café Estrela, na Rua da Bahia e que, por isso, ficou conhecido como o Grupo do Estrela. Sua carreira de Médico foi exercida no Rio de Janeiro, tendo também sido Docente da Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro, Diretor do Hospital Geral Carlos Chagas, Diretor da Policlínica Geral Pedro Ernesto, entre muitos outros cargos. Nava iniciou o estudo e a clínica da reumatologia no Brasil, tendo, por isso, sido homenageado pela Sociedade Brasileira de Reumatologia com a criação, em 1976, do Prêmio Pedro Nava, atribuído a cada biênio ao especialista brasileiro que mais se destacar no combate à doença. Foi ainda Membro da Academia Nacional de Medicina, Professor Emérito de Reumatologia da Universidade Católica, Presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia e da American League Against Rheumatism-PANLAR e Membro Federado das Academias Nacionais de Medicina da Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela, além de Membro Honorário das Sociedades de Reumatologia dos Estados Unidos, Uruguai, Argentina, Chile, Portugal, França e Itália. Publicou mais de 300 trabalhos médicos. Fundou o primeiro Serviço de Reumatologia do Brasil, no ano de 1949, e presidiu várias cátedras de mestrado, doutorado e livre-docência. Somente aos sessenta e cinco anos de idade iniciou a carreira literária, publicando “Baú de Ossos”, primeiro livro de suas memórias. Nele, relata a saga das famílias, paterna e materna, desde os avós até a perda precoce do pai, e no segundo livro de suas memórias, “Balão Cativo”, a adolescência nos colégios internos. Considerado o maior memorialista brasileiro, faleceu em 13 de junho de 1984. Lei 10009/2006

DINAH NERI PEREIRA

PRAÇA DINAH NERI PEREIRA – nasceu em 20 de outubro de 1917, no Distrito da Colônia de Santo Ângelo, atual município de Dona Francisca, filha de Luiz Neri Pereira e Maria José Diniz Pereira.  Dinah escolheu a música como principal objetivo de sua existência, atuando como professora dessa arte e também regendo corais. Mudou-se com a família, ainda criança para a cidade de Cachoeira do Sul, então começou seus estudos de música com os professores Ernesto Schilling e Maria Lima a partir do ano de 1931.  No ano seguinte, ganhou uma bolsa e estudos no extinto Conservatório Municipal de Música. A partir de 1944, cursou Canto Orfeônico com o compositor Heitor Villa-Lobos, no Rio de Janeiro. Na cidade maravilhosa, também aprendeu Regência Coral. Com essas qualificações, Dinah atuou como professora de música em diversas escolas, especialmente na Escola Superior de Música de Blumenau, em Santa Catarina, e Escola Normal João Neves da Fontoura, de Cachoeira do Sul. Nessa escola, regeu também os Corais Infantil e Coral Misto (formado por homens e mulheres), o que a tornou inesquecível por causa do elevado nível de suas aulas e pela transmissão de conhecimento. 

Já em Porto Alegre, comandou o Orfeão do Instituto de Educação General Flores da Cunha, da Escola Preparatória e do Colégio Militar e o Coral do 3.º Batalhão de Engenharia de Combate, novamente em terras cachoeirenses.  Em 29 de dezembro de 1955, no Cine Ópera Astral, um dos antigos cinemas de Cachoeira do Sul, lançou o CORDINE (Coral Dinah Neri), dirigido pela própria. Além de professora e maestrina, Dinah Neri atuou como solista de obras sinfônicas, quando fez as vezes de cantora. Nas ocasiões em que se apresentou, foi acompanhada pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), gravou dois discos. Faleceu em Porto Alegre em 14 de janeiro de 1978.

O auditório do Instituto Estadual de Educação João Neves da Fontoura, em Cachoeira do Sul, recebeu a sua denominação.  

Várias escolas também foram batizadas com o nome da maestrina, duas delas em Cachoeira do Sul, municipal e estadual.

Em Porto Alegre, seu nome batiza uma praça, localizada no Loteamento Vivendas Nova Ipanema. Lei 5.396/1984.

Texto de Miriam Lima

LAITANO, Nicolau e Genaro, Ruas de Porto Alegre: médicos homenageados com seus nomes, Porto Alegre, EST Edições, 2017

https://www.if.ufrgs.br/historia/if50anos/cron_cas_cpf_RegDoc.htm consultado em 17/08/2022 às 10h15min

Brasil, Rio Grande do Sul, Registro Civil, 1860-2006″, database, FamilySearch (https://www.familysearch.org/ark:/61903/1:1:6ZTC-CB37 : 2 August 2022). Consultado em 17/08/2022 às 15h35min

www.ufmg.br consultado em 17/08/2022 às 15h32min

Museu Municipal de Cachoeira do Sul, consultado em março/2022

SELBACH, Jefferson (Org.) Mulheres: história e direitos. Cachoeira do Sul: Selbach, 2005.

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